quinta-feira, 1 de março de 2018

Vergonha do Sistema de Segurança Pública




Infelizmente esse é o retrato e reflexo de todo o sistema público que está em caos em nosso país.

RETRATO DO CAOS

A 7ª delegacia de polícia, que funciona na Rua Algodoeiro, bairro Cohab, na zona Sul de Porto Velho, é o retrato da crise que passa o setor de segurança pública em Rondônia.

Com todas deficiências, atende aos bairros Jardim Eldorado, Caladinho, km 13, Linha 42, Bacia Leiteira, Bairro Novo, Total Ville, Estrada dos Japoneses, Aeroclube, Castanheira, Cohab, Gurgel.

Em 2016, foram registradas mais de 4.500 ocorrências policiais, correspondendo a população de aproximadamente 40 mil pessoas em sua região.

A realidade causa perplexidade, pois logo na entrada é visível rachaduras na estrutura do prédio, fiação elétrica exposta em diversos compartimentos, telhado e forro desabando e com vários buracos em torno da estrutura.

É preciso alertar que uma fatalidade pode ocorrer a qualquer momento, segundo a diretoria do Sinsepol constatou o desabamento de uma telha e parte do forro de uma das salas da 7ª delegacia.

“Por sorte, nenhum servidor foi atingido no evento”, afirmou Adão James.



Com deficiência e pessoal, o comissariado funciona apenas com um servidor, gerando filas enormes para o registro de ocorrências.

O laudo aponta ainda ser possível ver objetos apreendidos por todo o pátio interno e externo do prédio e sem nenhum controle de fiscalização.

No cartório também se encontram diversos produtos apreendidos expostos no chão e pelas paredes, tais como botijas e cilindros de gás, pedaços de madeiras, dentre outros.

Apenas duas escrivães de polícia atendem à demanda de serviço, gerando sobrecarga para o servidor e transtornos para a população, diz o relatório.

De acordo com o Sinsepol, o Sevic conta com apenas três agentes de polícia para investigar e elucidar os crimes de circunscrição da delegacia da região.

Apesar dos esforços dos servidores, é impossível dar resposta favorável à população e baixar os índices de criminalidade com essa quantidade inexpressiva de servidore público efetivados.

O depósito não tem energia elétrica e ventilação no local.

Os documentos administrativos, ocorrências e inquéritos juntos com diversos objetos apreendidos estão amontoados em estado crítico.

Em virtude de telhas quebradas e com buracos, quando chove, molha mais dentro do que fora.

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terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Delegacias Em Estado de Calamidade Em Porto Velho




Como podemos ver denúncias de tempos atrás, relatados nos artigos anteriores, esse não é um desprivilegio de apenas uma delegacia, mas sim, de várias.

Explicaremos algumas causas a seguir.

Falta de Investimento Pelo Governo

O governo não investe na ampliação do quadro de policiais, contando com apenas três policiais no Sevic da 7ª delegacia e 2 policiais no Sevic da 4ª delegacia para atender uma população de aproximadamente 110 mil pessoas da zona sul de Porto Velho, e isso é um absurdo.

As delegacias não possuem servidores para os serviços gerais, faltam produtos de limpeza, higiene, papel, água, copos, cartuchos de tintas para impressoras, dentre outros, que os próprios servidores, de boa-fé, compram do próprio bolso para minimizar os problemas das delegacias.



Eles fazem a limpeza do prédio ou pagam diarista, caso contrário, os prédios estariam acumulando lixo por toda parte.

O Estado não providencia os equipamentos de proteção individual (EPI) para os policiais que se expõe a perigo diariamente, em razão disso, e das condições desumanas condições de trabalho os servidores vem adquirindo doenças provenientes das péssimas condições do ambiente, ocasionando licenças médicas e afastamento do trabalho frequentemente.

A estratégia do governo de retirar as duas unidades de polícia e criar uma UNISP vai agravar e muito o aumento da criminalidade nos bairros.

Por fim nos bastidores, ainda estuda-se a possibilidade de desativar as Delegacias de Novam Mutum e Extrema, é um absurdo fazer segurança pública dessa maneira”, disse o presidente daquela época do Sinsepol, Rodrigo Marinho.

O relatório conclui que a situação é de total desrespeito com a população, e retirar as delegacias de polícia civil dos bairros e concentrar apenas num local, fazendo o cidadão percorrer longas distâncias para registar a ocorrência policial.

Esta atitude mostra descompromisso do governo com a segurança pública e a falta de respeito com Polícia Civil, consequentemente.

FONTE: SINSEPOL

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Delegacias Caindo Aos Pedaços




Polícia Civil tem apenas cinco agentes para atender 110 mil pessoas na zona Sul da Capital.

Vamos relatar uma denúncia há tempos atrás, mas que servem como alerta para todos nós nos dias atuais.

Apenas três policiais no Serviço de Investigação e Captura (Sevic) da 7ª delegacia e dois agentes no
Sevic da 4ª delegacia para atender uma população de aproximadamente 110 mil pessoas da zona Sul de Porto Velho.

Isso é um absurdo, pois há relatórios sobre as precárias condições das delegacias de polícia, em Porto Velho.

Condições Precárias


Um local sem as mínimas condições de segurança, sem estrutura, sem higiene e com risco iminente de desabar.

Esta é a conclusão do relatório feito pelo Sinsepol dos prédios que abrigam hoje a 4ª e 7ª delegacias de polícia na capital.

A vistoria feita pelo sindicato atendeu a várias denúncias feitas por servidores sobre a falta de segurança e condições de trabalhos das delegacias.

Uma comissão formada na época pelo presidente do Sinsepol, Rodrigo Marinho, pelo diretor-financeiro, José Ribeiro e pelo diretor-social Adão James fizeram uma verdadeira radiografia da estrutura físicas das delegacias de polícia em Rondônia.

No próximo artigo continuaremos falando sobre parte dessa denúncia feita há tempos atrás, mas que se repetem em todo o ambiente público.