Delegacias Caindo Aos Pedaços

Polícia Civil tem apenas cinco agentes para atender 110 mil pessoas na zona Sul da Capital.

Vamos relatar uma denúncia há tempos atrás, mas que servem como alerta para todos nós nos dias atuais.

Apenas três policiais no Serviço de Investigação e Captura (Sevic) da 7ª delegacia e dois agentes no
Sevic da 4ª delegacia para atender uma população de aproximadamente 110 mil pessoas da zona Sul de Porto Velho.

Isso é um absurdo, pois há relatórios sobre as precárias condições das delegacias de polícia, em Porto Velho.

Condições Precárias

Um local sem as mínimas condições de segurança, sem estrutura, sem higiene e com risco iminente de desabar.

Esta é a conclusão do relatório feito pelo Sinsepol dos prédios que abrigam hoje a 4ª e 7ª delegacias de polícia na capital.

A vistoria feita pelo sindicato atendeu a várias denúncias feitas por servidores sobre a falta de segurança e condições de trabalhos das delegacias.

Uma comissão formada na época pelo presidente do Sinsepol, Rodrigo Marinho, pelo diretor-financeiro, José Ribeiro e pelo diretor-social Adão James fizeram uma verdadeira radiografia da estrutura físicas das delegacias de polícia em Rondônia.

No próximo artigo continuaremos falando sobre parte dessa denúncia feita há tempos atrás, mas que se repetem em todo o ambiente público.

Caos na Estrutura da Polícia

No artigo passado falamos sobre o caos que aconteceu com o departamento de polícia, e que prejudica toda a população como um todo. Esse relato é importante pois isso serve de alerta para toda a população que continua sofrendo nos dias atuais com o descaso do governo.

Responsabilidades da Delegacia

De acordo com a comissão, a 4ª DP, que funciona na Rua Júpiter, Bairro Eletronorte, na zona Sul de Porto Velho, atende a população da zona rural e urbana de aproximadamente 14 bairros, dentre eles:
Areia Branca, Caladinho, Cidade do Lobo, Cidade Nova, Conceição, Eletronorte, Floresta, Nova
Floresta, Novo Horizonte, Areal da Floresta, Ramal do Caracol, Vila Princesa, Monte Sinai, Dilma Rousseff, Estrada da Coca Cola.

A delegacia é responsável ainda pelas ocorrências do João Paulo II, distrito de Rio Pardo e de quatro agências bancárias da região. 

Mesmo com todas deficiências, atende a aproximadamente 65 mil pessoas na sua circunscrição.

Somente em 2016, mais de 5.500 ocorrências policiais foram registradas e 780 inquéritos policiais em apuração pela delegacia.

É mais um prédio que funciona precariamente no município do estado de Rondônia, que deveria ser fechado pelas autoridades públicas competentes e construído um local com condições dignas de trabalho e atendimento para a sociedade.

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Condições de Trabalho na Delegacia

Nos artigos anteriores iniciamos a falar sobre as péssimas condições que estava uma das delegacias de polícia de Porto Velho, mas que até hoje se estende essas situações de precariedade, assim colocando a vida em risco dos servidores e da população.

Péssimas Condições de Trabalho

A delegacia não possui condições para os policiais e para a população, segundo foi informado por meio de um relatório feito e entregue pelo sindicato.

Na estrutura aparecem rachaduras por toda parte, os banheiros estão em estado deplorável de uso.

O imóvel não disponibiliza extintores contra incêndio além do forro está desmoronando, telhas com buracos, uma sala tornou-se arquivo e depósito, totalmente insalubre, perigoso e à saúde dos policiais.

Os condicionadores de ar são arcaicos e estão em péssimas condições de funcionamento, tirando os outros equipamentos que precisam urgentemente de reparos que estão quebrados há anos, ocasionando vários riscos à saúde por falta de higienização, o que pode ocasionar doenças respiratórias nos agentes públicos que trabalham diariamente no local.

Sofrimento da População

O levantamento levantado pelo Sinsepol indicou que as pessoas que  buscam serem atendidas nas ocorrências ficam à mercê da precariedade.

Além da falta de servidores públicos, também se nota falta de espaço para acomodar as pessoas devido a alta demanda de ocorrências.

As pessoas têm que esperar durante horas para conseguirem efetivar a sua solicitação de ocorrência”, afirmou José Ribeiro, que integrou a comissão do sindicato.

No espaço que é destinado ao cartório, é facilmente encontrado pilhas e mais pilhas de inquéritos policiais que se acumulam.

No Sevic, apenas 2 servidores públicos trabalham nos períodos diurnos e buscar solucionar e descongestionar a enorme quantidade de inquérito policial na delegacia.

No entanto, apesar dos esforços é humanamente impossível dar conta da demanda de ocorrências, devido o baixo efetivo de servidores, denuncia o Sinsepol.

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