terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Delegacias Em Estado de Calamidade Em Porto Velho




Como podemos ver denúncias de tempos atrás, relatados nos artigos anteriores, esse não é um desprivilegio de apenas uma delegacia, mas sim, de várias.

Explicaremos algumas causas a seguir.

Falta de Investimento Pelo Governo

O governo não investe na ampliação do quadro de policiais, contando com apenas três policiais no Sevic da 7ª delegacia e 2 policiais no Sevic da 4ª delegacia para atender uma população de aproximadamente 110 mil pessoas da zona sul de Porto Velho, e isso é um absurdo.

As delegacias não possuem servidores para os serviços gerais, faltam produtos de limpeza, higiene, papel, água, copos, cartuchos de tintas para impressoras, dentre outros, que os próprios servidores, de boa-fé, compram do próprio bolso para minimizar os problemas das delegacias.



Eles fazem a limpeza do prédio ou pagam diarista, caso contrário, os prédios estariam acumulando lixo por toda parte.

O Estado não providencia os equipamentos de proteção individual (EPI) para os policiais que se expõe a perigo diariamente, em razão disso, e das condições desumanas condições de trabalho os servidores vem adquirindo doenças provenientes das péssimas condições do ambiente, ocasionando licenças médicas e afastamento do trabalho frequentemente.

A estratégia do governo de retirar as duas unidades de polícia e criar uma UNISP vai agravar e muito o aumento da criminalidade nos bairros.

Por fim nos bastidores, ainda estuda-se a possibilidade de desativar as Delegacias de Novam Mutum e Extrema, é um absurdo fazer segurança pública dessa maneira”, disse o presidente daquela época do Sinsepol, Rodrigo Marinho.

O relatório conclui que a situação é de total desrespeito com a população, e retirar as delegacias de polícia civil dos bairros e concentrar apenas num local, fazendo o cidadão percorrer longas distâncias para registar a ocorrência policial.

Esta atitude mostra descompromisso do governo com a segurança pública e a falta de respeito com Polícia Civil, consequentemente.

FONTE: SINSEPOL