Você pode
ver em Rondônia ao vivo que o sistema penitenciário Urso Panda está em caos, os
servidores da maior penitenciária do Estado Urso Panda, gritam por socorro.
O total
de apenados na unidade chega a 900 (novecentos) presos, para um reduzido
efetivo de servidores que não chega nem 15 servidores no total.
O
presídio é uma verdadeira dinamite prestes a explodir, devido a fragilidade da
unidade, seja pela falta de servidores, ou pela precariedade de armas e todo
material de uso dos servidores que se encontram em péssimas condições,
deterioradas e sucateadas, tirando toda a estrutura que sempre precisa de
reparos.
Posição dos Agentes Penitenciários
Agentes
penitenciários denunciam a precariedade de armas calibre (12) em péssimas
condições, na maioria das vezes quebram, se desmontam nas próprias mãos dos
servidores, devido à falta manutenção e são bem antigas.
Ou seja,
as armas são uma verdadeira sucata, e infelizmente os servidores colocam suas
vidas em risco, pois nunca se sabe a hora que vai precisar usar essas armas, e
na hora de precisão se irão falhar, como já aconteceram muitas vezes que
precisaram.
Como se
não bastasse as armas estarem nessas péssimas condições, a munição antimotim (munições
não letais) se encontram nas mesmas condições precárias, ou seja, em péssimas
condições de uso, vencidas e enferrujadas.
E ainda
para piorar, não existem em quantidades suficientes para fazer a segurança da
unidade, não sendo reposto novas munições na base de armamento.
E
agravando ainda mais o quadro de precariedade, as algemas quebradas,
enferrujadas e insuficiente para realizar as atividades para manter a
segurança, ordem e disciplina dos apenados.
Coletes
balísticos em falta e insuficiente para todos servidores, e os que existem
estão em péssimas condições, todos vencidos, rasgados e dilacerados.
Os
equipamentos de segurança que são obrigatórios nas unidades prisionais até hoje
não existem, e os que existem são ineficientes para inibir a entrada de
produtos ilícitos, ou seja, dá para se ter uma noção do perigo que os agentes
correm todos os dias.
O ideal
seria o scanner corporal, ou outras tecnologias, assim como recomenda o CNPCP.
Afirma um servidor.
Mesmo sem
as mínimas condições de trabalho os servidores exercem suas atividades
cotidianamente, mas alertam para possíveis catástrofes, motins, fugas e
rebeliões, pois esses problemas não são de agora, já são antigos e vários
servidores já lutaram para mudar essas situações, mas sempre em vão.
Até hoje
o descaso acontece, os gestores responsáveis que estão há frente da secretaria
ainda não tomaram nenhuma atitude drástica para mudar essas situações.
“Em 2014
um servidor tinha feito várias denúncias sobre várias irregularidades que
vinham ocorrendo na unidade, servidores relatam que até hoje permanecem as
irregularidades, caso que gerou denúncia no ministério público e repercutiu na
mídia sobre carceragens abandonadas em dias de visita.
Servidores
saem de suas carceragens para darem apoio onde vai ter visita, devido o baixo
efetivo, e deixam abandonadas suas carceragens, correndo grande risco de fuga
em massa.
A falta
de armas, algemas, cadeados, munições, coletes balísticos e várias outras
situações que prejudicam o bom andamento das atividades penitenciárias.
Continua na mesma situação, disse um servidor.”
Até hoje
os servidores gritam por um pedido de socorro, pedindo mais compromisso e
responsabilidade por parte dos diretores
Esse
pedido se estende ao governo e dos atuais gestores da secretaria, afim de
evitar danos maiores.
Os
servidores alertam a sociedade do grande perigo que se encontra o presídio e
pede das autoridades que venham intervir o mais rápido possível, antes que uma tragédia
possa acontecer.
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