segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Presídio Urso Panda Uma Dinamite Explosiva




Você pode ver em Rondônia ao vivo que o sistema penitenciário Urso Panda está em caos, os servidores da maior penitenciária do Estado Urso Panda, gritam por socorro.

O total de apenados na unidade chega a 900 (novecentos) presos, para um reduzido efetivo de servidores que não chega nem 15 servidores no total.

O presídio é uma verdadeira dinamite prestes a explodir, devido a fragilidade da unidade, seja pela falta de servidores, ou pela precariedade de armas e todo material de uso dos servidores que se encontram em péssimas condições, deterioradas e sucateadas, tirando toda a estrutura que sempre precisa de reparos.

Posição dos Agentes Penitenciários




Agentes penitenciários denunciam a precariedade de armas calibre (12) em péssimas condições, na maioria das vezes quebram, se desmontam nas próprias mãos dos servidores, devido à falta manutenção e são bem antigas.

Ou seja, as armas são uma verdadeira sucata, e infelizmente os servidores colocam suas vidas em risco, pois nunca se sabe a hora que vai precisar usar essas armas, e na hora de precisão se irão falhar, como já aconteceram muitas vezes que precisaram.

Como se não bastasse as armas estarem nessas péssimas condições, a munição antimotim (munições não letais) se encontram nas mesmas condições precárias, ou seja, em péssimas condições de uso, vencidas e enferrujadas.

E ainda para piorar, não existem em quantidades suficientes para fazer a segurança da unidade, não sendo reposto novas munições na base de armamento.

E agravando ainda mais o quadro de precariedade, as algemas quebradas, enferrujadas e insuficiente para realizar as atividades para manter a segurança, ordem e disciplina dos apenados.

Coletes balísticos em falta e insuficiente para todos servidores, e os que existem estão em péssimas condições, todos vencidos, rasgados e dilacerados.

Os equipamentos de segurança que são obrigatórios nas unidades prisionais até hoje não existem, e os que existem são ineficientes para inibir a entrada de produtos ilícitos, ou seja, dá para se ter uma noção do perigo que os agentes correm todos os dias.

O ideal seria o scanner corporal, ou outras tecnologias, assim como recomenda o CNPCP. Afirma um servidor.

Mesmo sem as mínimas condições de trabalho os servidores exercem suas atividades cotidianamente, mas alertam para possíveis catástrofes, motins, fugas e rebeliões, pois esses problemas não são de agora, já são antigos e vários servidores já lutaram para mudar essas situações, mas sempre em vão.

Até hoje o descaso acontece, os gestores responsáveis que estão há frente da secretaria ainda não tomaram nenhuma atitude drástica para mudar essas situações.

“Em 2014 um servidor tinha feito várias denúncias sobre várias irregularidades que vinham ocorrendo na unidade, servidores relatam que até hoje permanecem as irregularidades, caso que gerou denúncia no ministério público e repercutiu na mídia sobre carceragens abandonadas em dias de visita.

Servidores saem de suas carceragens para darem apoio onde vai ter visita, devido o baixo efetivo, e deixam abandonadas suas carceragens, correndo grande risco de fuga em massa.

A falta de armas, algemas, cadeados, munições, coletes balísticos e várias outras situações que prejudicam o bom andamento das atividades penitenciárias. Continua na mesma situação, disse um servidor.”



Até hoje os servidores gritam por um pedido de socorro, pedindo mais compromisso e responsabilidade por parte dos diretores

Esse pedido se estende ao governo e dos atuais gestores da secretaria, afim de evitar danos maiores.

Os servidores alertam a sociedade do grande perigo que se encontra o presídio e pede das autoridades que venham intervir o mais rápido possível, antes que uma tragédia possa acontecer.

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